Dissertações
Trabalhos escritos e defendidos pelos membros do Laboratório no nível do mestrado.
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O Islã entre passado e futuro: o Pan-islamismo de Sayyid Jamāl al-Dīn al-Afġhānī e a modernidade
Gustavo Gonzaga Abdala
Gustavo Gonzaga Abdala
Autor: Gustavo Gonzaga Abdala
Orientação: Samira Adel Osman
Ano: 2024
Resumo: Esta dissertação de mestrado propõe analisar as aproximações entre o conceito europeu de “modernidade” e o de “Pan-islamismo” formulado pelo autor iraniano Sayyid Jamāl al-Dīn al-Afġhānī (1838/39-1897) e defendido em seu Jornal al'Urwa al-Wuṯqà publicado entre os meses de março e outubro de 1884, assim como outros breves artigos escritos no Jornal francês L’Intrasigeant de 1883. O contexto do nascimento do Pan-islamismo é o do avanço do colonialismo e Imperialismo europeu sobre a Ásia acompanhados do ideal moderno. O resultado deste encontro teve diversas consequências para ambos, no mundo árabe e muçulmano, por exemplo, um novo movimento de renovação cultural, social, política e economia chamado de Nahḍa (Renascimento) aflora. No campo religioso o pensador Jamāl al-Dīn al-Afġhānī observando o avanço imperialista sobre o Oriente passa a atuar politicamente pela união dos povos islâmicos através da fé, o Pan-islamismo. A dissertação busca compreender se ideais modernos como “nação”, “civilização” e “progresso” aparecem nos artigos destes jornais, assim como, examinar a compreensão e o papel destes conceitos para al-Afġhānī, e se com isto buscava refutar, adaptar ou absorver a modernidade europeia. O resultado desta dissertação compreende que o Pan-islamismo de al-Afġhānī é, na verdade, o reencontro do islã com antigas tradições, a tentativa de retorno a um passado ideal e uma forma de compreensão do tempo histórico do Islã.
Palavras-Chave: Pan-slamismo, Modernidade, Nahda, jornalismo, Sayyid Jamāl al-Dīn al-Afġhānī, História da Ásia.
Narrativas de oposição: o periódico Enab Baladi como produtor de notícias sobre a guerra híbrida na Síria (2016 - 2020)
Débora Pinese Frias
Débora Pinese Frias
Autor: Débora Pinese Frias
Orientação: Samira Adel Osman
Ano: 2024
Resumo: O jornalismo no século XXI conquistou maior espaço enquanto forma de comunicação através da sua inserção nos meios digitais, o que resultou em um maior alcance e disseminação de suas produções, além de facilitar o acesso à informação e o envolvimento civil em sua elaboração. Durante asmanifestações populares que eclodiram nos diversos países do Oriente Médio e Norte da África entre 2010 e 2011, a comunicação digital constituiu uma importante ferramenta de mobilização social e compartilhamento de notícias. Nesse ínterim que o jornal digital Enab Baladi foi criado na Síria, no subúrbio de Darayya, em 2011, após os levantes civis e a violência do regime de Bashar al-Assad escalonar, em resposta ao descontentamento popular. Este contexto histórico ficou amplamente conhecido pela terminologia da Primavera Árabe, no entanto, seus desdobramentos no contexto sírio apresentaram particularidades que levaram a uma guerra híbrida que perdura aproximadamente 13 anos. Tendo esse panorama em vista, a pesquisa de mestrado apresentada buscou investigar sobre a contemporaneidade da Síria, entendendo o processo histórico do país até as manifestações civis de 2011, considerando os acontecimentos que transformaram esse cenário em guerra, quais os aspectos desse conflito e, principalmente, como o jornal Enab Baladi reportou sobre os conflitos nas notícias selecionadas. Os recortes que auxiliaram na triagem dos artigos analisados foram daqueles que possuíam jornalistas mulheres como autoras, com o objetivo de apurar as particularidades de suas narrativas, e que estivessem dentro da temporalidade de 2016 a 2020.
Palavras-Chave: Enab Baladi, Jornalismo, Síria, Guerra híbrida, Mulheres.
Narrativa e oralidade na Guerra do Afeganistão: um estudo sobre a obra Meninos de Zinco de Svetlana Aleksiévitch
Maria Carolina Nascimento de Matos
Maria Carolina Nascimento de Matos
Autor: Maria Carolina Nascimento de Matos
Orientação: Samira Adel Osman
Ano: 2024
Resumo: Com o início da Perestroika empreendida pelo governo Gorbatchov houve tanto no âmbito da literatura, quanto na mídia de modo geral, a busca por revelar a sociedade os excessos cometidos pelo Estado soviético contra a sua população. Os relatos pessoais ganharam os jornais e revistas e foram utilizados por escritores tendo como foco principal a denúncia. Svetlana Aleksiévitch iniciou a busca por testemunhas que contassem os seus traumas sobre os grandes acontecimentos que abalaram a história da União Soviéticos narrados por meio da oralidade. A autora ganhou notoriedade mundial ao angariar o Prêmio Nobel de literatura no ano de 2015, e seus livros passaram a ser cada vez mais traduzidos em diferentes países e idiomas. Este trabalho possui como objetivo principal analisar os relatos contidos no livro Meninos de Zinco, que aborda a vivência de ex- soldados que combateram no Afeganistão (1979–1989), mulheres que serviram como enfermeiras, médicas, cozinheiras, e as mães que não puderam ver os filhos que voltavam mortos em caixões de zinco. A presente proposta visa realizar uma análise comparada dessas entrevistas compreendendo como cada grupo de entrevistados rememora os seus traumas relacionados à guerra, não deixando de levar em conta, porém, a construção que a própria autora faz dessas entrevistas, já que Aleksiévitch capta, seleciona, transcreve e escolhe o que será ou não incorporado às edições finais de seus livros. Além disso, a presente dissertação tem como objetivo analisar a reconstrução dos testemunhos empreendida pela autora que troca a polifonia de seus primeiros escritos por uma visão do regime soviético baseada na violência.
Palavras-Chave: Svetlana Aleksiévitch, Guerra do Afeganistão, Memória, Oralidade, Trauma, Literatura.
"O livro de Saladino" A Cultura islâmica na obra de Tariq Ali na perspectiva da História Ensinável
Leonardo da Mata
Leonardo da Mata
Autor: Leonardo da Mata
Orientação: Samira Adel Osman
Ano: 2023
Resumo: Essa dissertação analisa a obra de literatura de romance histórica O Livro de Saladino, de Tariq Ali (1998), que traz uma narrativa sobre a questão cultural islâmica, que no decorrer do livro aparece de uma maneira muito singela na vida dos personagens, mas que é preciso um olhar diferenciado para se entender como o autor trabalha e porque escolheu trabalhar dessa forma. Tariq Ali através da obra apresenta sua visão crítica e política ao mesmo tempo, de tudo aquilo que mexeu com ele, fez uso da literatura já que é está uma forma de reflexão para um grande público. Em sua atuação buscamos evidenciar o quanto a intensão do autor é uma luta para que nós no Ocidente pudéssemos abrir nossos olhos para o que acontece no Oriente dado esse viés orientalista europeu/estadunidense. Utilizamos do conceito de História Ensinável para ampliar nossa visão sobre o amalgama da Política, História e da Literatura como ferramentas de construção do saber histórico. Como o discurso presente na obra que se passa durante o século XI retratou o presente do autor durante o século XX e de como mexeu conosco também.
Palavras-Chave: Tariq Ali, Saladino, História Ensinável, Literatura, Política e Presentificação do Passado.
Nacionalismo japonês no pós-Segunda Guerra Mundial: Tradição, sistema familiar e casamento fantasma em Contos da Lua Vaga (1953)
Marcelo de Jesus Amaral Spíndola
Marcelo de Jesus Amaral Spíndola
Autor: Marcelo de Jesus Amaral Spíndola
Orientação: Samira Adel Osman
Ano: 2022
Resumo: Este estudo tem como objetivo analisar a obra Contos da Lua Vaga (1953) do diretor Kenji Mizoguchi, a luz de seu contexto histórico. Para tanto, buscaremos primeiramente explanar as condições do Japão pré 1945 para seguir para o pós-guerra, avaliando as rupturas e continuidades políticas, sociais e culturais na ilha.
A análise deste filme busca avaliar como o diretor trabalhou com o sistema familiar (sistema Ie) na obra, assim como os preceitos de ancestralidade e comunidade, que sofriam transformações no pós-guerra. Ao representar e propagar um tipo de família e identidade em seu filme, Mizoguchi imaginou a comunidade japonesa, projetando suas possibilidades de futuro em relação modernidade e a Ocupação do Japão pelos estadunidenses (1945-1952). A importância creditada a família e a comunidade aparece também em outro elemento a ser estudado na obra, o ritual Casamento Fantasma, performado em momentos de fatalidade e calamidade.
Ao examinarmos o sentido do filme por meio do método da decupagem, procuraremos isolar a narrativa e as construções histórico-imagéticas, comparando-as com documentos extra-fílmicos que colaboram com uma compreensão mais profunda tanto da obra, quanto dos anseios do diretor em relação ao seu tempo.
Palavras-Chave: Contos da Lua Vaga, Sistema iê, Pós-Guerra, Nacionalismo, Tradição, casamento fantasma.
Nacionalismo e Identidade Nacional da Coreia do Sul: Análise do Filme 'Piagol' (1955)
Camila Regina de Oliveira
Camila Regina de Oliveira
Autora: Camila Regina de Oliveira
Orientação: Samira Adel Osman
Ano: 2021
Resumo: Após a reconhecida divisão nacional resultante da Guerra da Coreia (1950-1953), a Coreia do Sul entrou em um processo de transformações sob o governo de extrema-direita de Syngman Rhee. Em seu governo, com apoio dos Estados Unidos, Rhee dedicou sua administração a inserir políticas anticomunistas na sociedade sul-coreana através da Lei de Segurança Nacional, a fim de instituir uma identidade nacional ideologicamente anticomunista para o desenvolvimento do novo país orientado a ser reconhecido no mundo capitalista, no contexto da Guerra Fria. Este trabalho tem por objetivo analisar os processos históricos da construção do nacionalismo sul coreano a partir da narrativa fílmica de uma obra cinematográfica anticomunista, chamada Piagol (1955). Piagol conta a história de um grupo de guerrilheiros comunistas norte-coreanos em uma montanha (Jiri) da vila Pia (Gol para vila, em coreano), situada ao sudoeste da Coreia do Sul. A análise foi feita com base da decupagem do filme e explorado em suas características narrativas de diálogo, expressões, cenário e sons para compreender as emoções desenvolvidas ao público a fim de criar uma narrativa anticomunista na sociedade. Piagol (1955) foi um filme censurado pela Lei de Segurança Nacional, por aparentemente proporcionar visões pró-comunistas. Por isso, o filme foi alterado e passou por alguns cortes. Com o estudo apresentado percorremos pelo desenvolvimento da consciência nacional coreana durante a era do imperialismo e pela inserção do anticomunismo durante a colonização japonesa, no início do século XX compreendendo a continuidade do caráter anticomunista integrado ao desenvolvimento da Coreia do Sul como nação distinta da Coreia do Norte.
Palavras-Chave: Coreia do Sul, anticomunismo, nacionalismo, cinema.
Imigração e Entidades de Benemerência na Comunidade Judaica de São Paulo: Sociedade Beneficente das Damas Israelitas e Organização Feminina Israelita de Assistência Social (Décadas de 1930 a 1970)
Ana Paula Mendonça Gomes
Ana Paula Mendonça Gomes
Autora: Ana Paula Mendonça Gomes
Orientação: Samira Adel Osman
Ano: 2019
Resumo: Esta pesquisa discute sobre a história de duas associações de beneficência e assistência social da comunidade judaica da cidade de São Paulo no decorrer do século XX: a “Sociedade Beneficente das Damas Israelitas” e a “Organização Feminina Israelita de Assistência Social (OFIDAS)”. Considerando tais associações como formas de fixação comunitária na cidade, abordamos sobre sua constituição e funcionamento, especialmente sobre os casos de mulheres por elas atendidos. Para tanto, são analisados os fundos documentais remanescentes das atividades da Sociedade das Damas e da OFIDAS que se encontram sob guarda do Centro de Memória do Museu Judaico de São Paulo (CDM).
Palavras-Chave: Comunidade Judaica, Associações de Beneficência e Assistência Social, Imigração, Sociedade Beneficente das Damas Israelitas, Organização Feminina Israelita de Assistência Social – OFIDAS.
"De qual Japão estamos falando?" Memória e Identidade a partir da concepção de "Japão" dos descendentes de japoneses no Brasil
Cesar Kenzo Nakashima
Cesar Kenzo Nakashima
Autor: Cesar Kenzo Nakashima
Orientação: Samira Adel Osman
Ano: 2018
Resumo: Após quase 110 anos da imigração japonesa no Brasil e do processo de integração deste grupo migratório na sociedade brasileira, ainda hoje existe uma relação paradoxal entre os dois países – e isto se reflete muitas vezes no cotidiano dos nipo-descendentes, que acabam sendo associados ao país mesmo tendo nascido em território brasileiro. Os efeitos desta condição se revelam nas nuances de suas trajetórias, e isso abre caminho para refletir de que maneira o Japão (ou os “Japões”) se manifesta nessas experiências, e em que medida ele se aproxima ou se distancia do sentimento de pertencimento. Assim sendo, o presente trabalho teve por objetivo evidenciar, a partir do uso da História Oral, as formas como os nipo-descendentes lidam com esta questão identitária a partir das concepções de “Japão” construídas através de suas experiências de vida. Trazer esta reflexão para as discussões acerca do tema é de grande importância para compreender o fenômeno migratório e seus efeitos na sociedade brasileira – incluindo a comunidade Nikkei –, que cada vez mais estreita relações culturais com o país asiático a partir de festivais, de produções artísticas, da culinária e, principalmente, da indústria do entretenimento.
Palavras-Chave: Imigração japonesa, Comunidade Nikkei, Identidade e Memória, História Oral, Japão.
Revivendo O Império Persa: Nacionalismo, Modernização E Discurso Histórico Em Mohammad Reza Pahlavi (1960-1967)
Felipe Ramos De Carvalho Pinto
Felipe Ramos De Carvalho Pinto
Autor: Felipe Ramos De Carvalho Pinto
Orientação: Samira Adel Osman
Ano: 2018
Resumo: Analisando os livros Mission for my country (1961) e The White Revolution of Iran (1967), esta dissertação tem como objetivo (1) examinar como Mohammad Reza Pahlavi narra a transformação do Irã, de um império multiétnico e administrativamente descentralizado, num Estado-nação moderno, centralizado e calcado numa noção imaginada de homogeneidade racial e linguística de sua população (2) compreender as transformações nas formas de legitimidade do poder entre a Era Qajar e a Era Pahlavi e nas narrativas que lhes davam sustentação. Quando os Pahlavi romperam com a dualidade religiosa e temporal da autoridade que vigorava sob os Qajares, e o Estado renunciou à jurisprudência clerical como instrumento de legitimação do poder real, o rei se viu na posição de fornecer sua própria narrativa para sancionar a instituição monárquica, cuja centralidade passara a ser contestada. O xiismo duodécimo no século XX continuava, no Irã, a ser o elemento primário de legitimação política. Por outro lado, crescia a noção de que a autoridade só era legítima na medida em que emanasse do “povo iraniano” – uma população ligada a um território de fronteiras definidas, e com uma história compartilhada, cujos contornos eram ainda, entretanto, objeto de disputa -, que precisava recuperar sua antiga glória frente ao avanço predatório das potências ocidentais. No primeiro caso, a sanção vinha pela vontade de Deus. No segundo, pela nação como a forma natural de organização dos seres humanos, estando implícita, neste princípio, sua antiguidade. A síntese realizada pelo xá desses dois princípios era a de que a nação fora unificada pelas mãos do monarca no século VI a.C, que o monarca era instrumento da ação divina, e que a vontade de Deus de unidade da nação só poderia ser mantida com o pulso firme do monarca na sua condução. Sempre que essas condições estivessem presentes, o Irã estaria na vanguarda da civilização. Mas esta narrativa fora buscada na arqueologia, nas fontes bíblicas e nas fontes greco-romanas, bem como no moderno mito de que os “arianos” eram construtores de civilização. Ao fazer esta opção, o xá punha de lado narrativas mais tradicionais, mais populares, e que eram exploradas efetivamente pela oposição. A partir da problemática que aqui apontamos, refletimos também a respeito dos conceitos de “nacionalismo” e “modernização”, contestando teorias que neles veem meramente uma “importação”.
Palavras-Chave: Nacionalismo, Modernização, Usos do passado, Irã, Islã.
"Going Native": Islã e Alteridade em Personal Narrative Of A Pilgrimage To Al- Madinah And Meccah (1855-6), de Richard Francis Burton
Paula Carolina de Andrade Carvalho
Paula Carolina de Andrade Carvalho
Autor: Paula Carolina De Andrade Carvalho
Orientação: Samira Adel Osman
Ano: 2017
Resumo: Esta pesquisa da área de História é um estudo sobre identidades, relações de alteridade e questionamentos sobre o conceito de diferença. No centro disso, duas figuras que, na verdade, são a mesma. A fonte é o relato de viagem Personal Narrative of a Pilgrimage to Al-Madinah and Meccah (1855-6), do explorador britânico Richard Francis Burton (1821-1890) que, ao empregar o disfarce do muçulmano Shaykh Abdullah – figura que também aparece em outros livros de Burton –, conseguiu realizar a peregrinação a Meca, o hajj, ritual sagrado do islã proibido a não muçulmanos. Trata-se, portanto, de um estudo sobre a representação do “outro” muçulmano, ou melhor, da representação de si mesmo como “outro”. Pois argumentamos que há no relato uma tensão entre dois narradores: o Burton-narrador, uma vez que o livro é narrado em primeira pessoa, e Abdullah, que, em geral, se manifesta na terceira pessoa; mesmo assim, em alguns momentos as duas pessoas se confundem numa mesma sentença. Assim, Abdullah assume uma presença conflituosa na narrativa, trazendo questionamentos sobre quem é o verdadeiro protagonista da obra e procurando refletir sobre a natureza da sua relação com Burton, extrapolando as páginas do relato. Da mesma forma, procuramos analisar como Abdullah era percebido por outros personagens, tanto muçulmanos quanto não muçulmanos, uma vez que ele vai passando por mudanças ao longo da narrativa, já que a natureza da identidade não é fixa e estanque.
Palavras-Chave: Richard Francis Burton, Peregrinação, Literatura de Viagem, Imperialismo.
O Melodrama do Terror: A Índia Imaginada no filme Mission Kashmir (2000)
Bruno Tadeu Novato Resende
Bruno Tadeu Novato Resende
Autor: Bruno Tadeu Novato Resende
Orientação: Samira Adel Osman
Ano: 2017
Resumo: O objetivo da pesquisa de mestrado proposta é analisar como o fenômeno do terrorismo, e seus estereótipos, são problematizados pelo filme Mission Kashmir. Pretendemos compreender esse fenômeno, e suas associações a grupos sociais e confessionais específicos, a partir do pressuposto de que os filmes possuem uma capacidade de evidenciar as formas de representação e o imaginário social de uma determinada sociedade.
A partir dessa perspectiva, essa pesquisa pretende considerar como o terrorismo é representado no filme indiano Mission Kashmir. Analisar como os militantes, suas motivações e seus métodos de ação são representados no longa-metragem de Vinod Chopra a partir da articulação entre as principais obras referentes ao terrorismo e os pressupostos incontornáveis ao uso do cinema como fonte histórica como a análise sóciohistórica e os conceitos de Representação e Imaginação Social.
Palavras-Chave: Terrorismo, Melodrama, Índia, Representação, Bollywood.